Cortar o açúcar da sua alimentação "pode causar stress e ansiedade, pois esta substância gera uma alta quantidade de dopamina e endorfina, hormonas que provocam uma sensação de prazer", começa por explicar a nutricionista Carol Brito, em declarações ao jornal Metrópoles. O corpo sente a falta do açúcar e aumenta os níveis do cortisol, que quando está em excesso provoca irritabilidade.
Ainda assim, a especialista refere também que os efeitos secundários passam em cerca de três dias. "O stress diminui, o humor fica estável, a retenção de líquidos e o inchaço abdominal começa a diminuir, a fome e a saciedade ficam reguladas, além de se verificar uma melhoria no perfil glicémico e na digestão." Mais: "Por não ter picos de dopamina, é normal sentir uma melhoria na concentração e qualidade de sono".
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Ao mesmo jornal, o médico Gustavo Francklin lembra que "o açúcar está em diversos alimentos, principalmente nos industrializados" e lembra que "o excesso de carboidratos no nosso organismo causa diversas doenças, como obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol alto e alguns tipos de cancro". Quanto à quantidade ideal de carboidratos a ser ingerida, "deve ser calculada mediante o metabolismo de cada um, necessidades diárias e patologias associadas", diz.
Segundo o endocrinologista, imediatamente após parar de comer açúcar sente uma melhoria nos níveis de insulina, verifica-se uma melhor resposta anti-inflamatória e reduz o inchaço. Após um mês, a imunidade melhora, assim como a atividade intestinal, o humor e a qualidade do sono. Pode ainda notar uma perda de peso.
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A longo prazo, reduz o risco de doenças, melhora a aparência da pele e alguns estudos sugerem que reduzir o açúcar pode beneficiar a função cerebral.
"Para quem está na transição, é possível trocar o açúcar por adoçantes como sucralose, stevia e xilitol", recomenda a nutricionista Carol Brito.
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