Múltiplos especialistas recomendam a mindfulness (atenção plena, em português) como uma solução para condições como ansiedade e depressão. Para além disto, segundo um novo estudo, feito nos Estados Unidos, a prática ajuda a atenuar a dor crónica. Investigadores afirmam que pode ser uma alternativa aos medicamentos.
Trata-se de uma prática meditativa que inclui a respiração profunda e a concentração no momento. Serve como uma forma de libertar pensamentos e emoções naturalmente sem agir sobre eles.
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Para a investigação, disponibilizada na JAMA Internal Medicine, os investigadores dividiram 694 veteranos norte-americanos em três grupos, o primeiro recebeu cuidados tradicionais para a dor, como medicamentos; o segundo participou em oito aulas de mindfulness em grupo de 90 minutos; e o terceiro em oito aulas de mindfulness autónomas.
Perceberam assim que depois de um ano, os grupos que frequentaram as aulas de mindfulness apresentavam dores menos intensas, menos ansiedade, fadiga, depressão e sintomas de stress pós traumático, assim como um aumento da função física do que o grupo que fez a terapia tradicional com medicamentos.
Para além disso, as mesmas pessoas registaram entre 30% e 50% de melhoria dos sintomas após apenas dez semanas de programa, uma melhoria que manteve-se consistente durante o resto do estudo.
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