O consumo regular de alho pode trazer benefícios significativos à nossa saúde, graças à sua composição com mais de duas mil substâncias químicas, nomeadamente organossulfurados, flavonoides e ácidos fenólicos, realça a nutricionista Thaiz Brito, num artigo publicado no jornal Metrópoles. De acordo com a especialista, este ingrediente contém propriedades antimicrobianas, antioxidantes e, entre outras, anti-inflamatórias.
Thaiz Brito refere também que existem já evidências científicas que atestam as propriedades terapêuticas do alho, com destaque para uma substância, conhecida como alicina, um dos princípios ativos do alho. Reconhecida pelas suas propriedades imunológicas, oncológicas e microbiológicas, atua contra infeções e a hipertensão arterial, o principal fator de risco para acidente vascular cerebral, uma das principais causa de morte no nosso país.
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Além disso, diz a nutricionista que o alho costuma ser indicado para pessoas com níveis elevados de lipídios no sangue (hiperlipidemia). Serve ainda para auxiliar na prevenção da aterosclerose, doença que se caracteriza pela acumulação de gorduras nas paredes das artérias e que pode dificultar o fluxo do sangue.
No entanto, faz questão de ressalvar que "mais estudos seriam necessários para elucidar as quantidades necessárias [de alho] para surtir o efeito desejado no organismo humano". Ainda assim, "estão mais do que provados os diversos benefícios e propriedades valiosas do tempero para o bem-estar e longevidade".
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