O Alzheimer não é uma doença de idosos. A doença pode manifestar-se a partir dos 30 anos e, como tal, é importante estar atento a alguns sinais de alerta, para lá da perda de memória.
Num artigo publicado no portal The Conversation, o professor Mark Dallas, da Universidade de Reading, no Reino Unido, diz os casos são raros e que o Alzheimer tende a surgir após os 50 anos.
Refere também que jovens podem apresentar outros sintomas como dificuldades de atenção, menor capacidade de gesticulação com as mãos, perda de consciência espacial e altos níveis de ansiedade.
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Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.
A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.
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