De acordo com um novo estudo, disponibilizado na Regional Anesthesia & Pain Medicine, existe uma ligação entre o excesso de gordura abdominal e a dores crónicas generalizadas, especialmente nas mulheres.
Isto pode significar que reduzir os depósitos de gordura em excesso no abdómen pode ajudar a reduzir a dor musculoesquelética crónica, especialmente quando está a manifestar-se em vários locais do corpo, explicam os investigadores, em comunicado.
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Foram analisados 32.409 indivíduos com uma idade média de 55 anos que preencheram questionários e foram submetidos a avaliações de saúde. 51% eram mulheres. Graças a análises exaustivas, conseguiram "mostraram uma associação dose-resposta entre o número de locais de dor crónica e a gordura abdominal visceral, a gordura superficial, o rácio dos dois e o peso (IMC)".
Concluíram assim que "a associação foi mais forte nas mulheres, nas quais o rácio de probabilidades de um maior número de locais de dor crónica foi duas vezes superior para a gordura abdominal visceral e 60% superior em relação a gordura superficial". Já nos homens, "estes rácios de probabilidade eram apenas 34%, 39% e 13% mais elevados, respetivamente".
Níveis mais elevados de tecido adiposo também foram associados a maiores probabilidades de relatar dor crónica e, novamente, a associação foi mais acentuada nas mulheres.
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