Soaram os alarmes depois de terem sido detetadas substâncias tóxicas em 17 de 20 produtos domésticos de plástico preto testados pela Toxic-Free Future, um grupo de investigação e defesa da saúde ambiental, e pela Vrije Universiteit Amsterdam, de acordo com um estudo publicado na Chemosphere. Mas, afinal, que medidas de proteção podem os consumidores adotar para reduzir a exposição a níveis elevados de substâncias químicas cancerígenas e desreguladoras das hormonas?
Em declarações ao jornal Metrópoles, no âmbito da rubrica 'Claudia Meireles', a médica Tassiane Alvarenga começa por salientar que o "estudo aponta que os utensílios de outras cores ou feitos de materiais alternativos (como aço inoxidável, vidro ou silicone de grau alimentar) são mais seguros". Defende, por isso, que o ideal é optar por utensílios de madeira, bambu, silicone sem aditivos ou vidro temperado para cozinhar e armazenar alimentos. Refere também que "o calor pode libertar substâncias químicas tóxicas". Por isso, recomenda: "Minimize o uso de plásticos, especialmente em alimentos quentes".
Leia Também: Os exercícios de 30 segundos que revelam demência em fase inicial
Manter uma ventilação adequada também pode ajudar a diminuir a inalação de partículas tóxicas libertadas. Ao mesmo tempo, evite produtos feitos de plásticos reciclados, principalmente preto, pois têm maior probabilidade de conter retardadores de chama, inicialmente utilizado em produtos electrónicos e que constituem uma classe de químicos adicionados aos produtos para os tornar mais resistentes ao fogo.
Lavar as mãos frequentemente também pode ajudar a diminuir a ingestão de partículas químicas que podem se acumular em sujidade ou superfícies contaminadas.
Leia Também: Truque muito simples para livrar-se do bolor no silicone das juntas do WC