O pêssego (Prunus persica) é uma espécie nativa oriunda da China. Destaca-se pelo seu sabor, cheiro e versatilidade. Pode ser ingerido na forma natural, em sumos, compotas e em preparações culinárias.
Nutricionalmente, é uma fruta de baixo valor calórico, com aproximadamente 40 calorias por 100 gramas (g), e de índice glicémico baixo a moderado. De sublinhar que o índice glicémico do alimento varia conforme o seu estado de maturação e também de preparação culinária.
Leia Também: Tudo o que tem de saber sobre a bolota (e uma receita a experimentar!)
© Filipa Costa, nutricionista no Trofa Saúde Alfena e Maia
Rico em água (cerca de 89%), fibras e minerais como potássio, magnésio e fósforo (essenciais para a função muscular e equilíbrio hidroeletrolítico), torna-se numa opção bastante útil para repor os níveis de hidratação, especialmente nos meses quentes. Além disso, também ajuda a regular o trânsito intestinal.
Entre os micronutrientes, destaca-se o teor de vitamina C (cerca de 6,6 miligramas em 100g), essencial para a imunidade, síntese de colagénio e proteção contra o stress oxidativo e a vitamina A (16 microgramas/100g), na forma de betacaroteno, importante para a proteção da pele, melhoria da visão e imunidade.
Leia Também: Konjac, a planta que ajuda a emagrecer e é 'bomba' contra o colesterol
O consumo de pêssego sob a forma de pode trazer vários benefícios para a saúde, nomeadamente:
- Saúde digestiva: as fibras ajudam na prevenção da obstipação e promovem a saciedade;
Ação antioxidante: rico em vitamina C, polifenóis e betacaroteno, compostos que combatem os radicais livres, reduzindo o risco de doenças crónicas e inflamação; - Controlo glicémico: com um índice glicémico baixo a moderado e boas quantidades de fibras, o pêssego pode ser uma escolha adequada para pessoas com diabetes quando consumido com moderação e acompanhado por uma fonte de proteína, fibra ou gordura.
O pêssego é uma fruta versátil que pode ser consumida naturalmente como lanche, adicionado a saladas, batidos e iogurtes, ou até mesmo grelhado como acompanhamento de pratos de refeição. É importante priorizar a fruta fresca e evitar as versões enlatadas em calda ou as compotas tradicionais num consumo regular.
Leia Também: Papaia. A fruta (super) instagramável que faz muito bem aos intestinos