A perda de cabelo é uma preocupação crescente para muitas pessoas, mas será que todos os casos são iguais? "Embora os termos 'alopecia' e 'queda de cabelo' sejam frequentemente usados como sinónimos, é essencial compreender as diferenças para escolher a abordagem e o tratamento mais adequados", pode ler-se num comunicado do grupo Insparya.
A queda de cabelo é temporária. Trata-se de um fenómeno natural e faz parte do ciclo de vida do cabelo. Em média, uma pessoa pode perder entre 50 a 100 fios de cabelo por dia, o que é considerado normal. Fatores como o stress, alterações hormonais, deficiências nutricionais e, até, o uso de produtos capilares inadequados podem, contudo, intensificar essa queda.
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Na maioria dos casos, a queda de cabelo não provoca áreas calvas e pode ser revertida com ajustes nos hábitos da pessoa ou com tratamentos específicos. Quando a queda ultrapassa o normal e há sinais de afinamento dos fios, é hora de consultar um especialista.
Já a alopecia é uma condição médica mais severa, que pode levar à perda de cabelo localizada ou generalizada. Existem vários tipos de alopecia, cada um com causas e características próprias. A alopecia androgenética é hereditária e ligada a fatores hormonais. Esta é a forma mais comum de alopecia. A alopecia areata é uma condição autoimune que provoca queda de cabelo em áreas específicas. Por sua vez, a alopecia cicatricial ocorre quando os folículos se encontram permanentemente danificados na sequência de inflamações ou traumas.
A alopecia, ao contrário da queda de cabelo, pode provocar áreas calvas visíveis e requer diagnóstico médico para se proceder a um tratamento eficaz.
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