Várias marcas tecnológicas têm aproveitado os seus sensores para analisar todo o tipo de movimentos. Exercício físico, sono e nutrição são agora quantificáveis em quase todo o tipo de tecnologias. E como têm tido tanto sucesso, os empreendedores procuram agora quantificar a própria paixão, como sublinha o The Verge.
Exatamente, já existem várias aplicações para smartphones que pretendem quantificar e qualificar a vida sexual e graças aos seus algoritmos prometem sexo melhor.
Entre os destaques mais recentes estão: a Nipple,que se baseia nos dados reportados pelos utilizadores; a Spreasheets gera informação com base nos movimentos detetados pelos sensores do smartphone; a Lovely recolhe informação através de um anel peniano (gadget que acompanha a aplicação).
O The Verge destaca que apesar de diferentes, estas aplicações seguem o mesmo princípio básico: quanto mais conhecer o sexo que fez no passado, melhores serão as suas relações sexuais futuras.
Estas aplicações analisam dados como a frequência com que tem relações sexuais, a duração e a velocidade das atividades sexuais e esperam melhorar a qualidade das relações sexuais dos seus utilizadores. E apesar de muita gente querer ter sexo de qualidade, não está provado que estas aplicações e gadget realmente funcionem.
O coacher e especialista em relações sexuais, Charlie Glickman, diz que ao se focarem na métrica em vez do prazer, as apps sexuais podem levar a piores experiências sexuais e não melhores.
Glickman deixa um conselho para os casais que querem melhorar a sua vida sexual através destas apps: “A única métrica que importa é o tamanho do sorriso de uma pessoa” no final ad experiência.