Sexo: quanto queremos, como fazemos e com que frequência

De forma a compreender como é a vida sexual do século XXI, a BBC Future analisou dados sobre o sexo dos dias de hoje.

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Daniela Costa Teixeira
25/02/2016 15:34 ‧ 25/02/2016 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Ciência

Por sentir dificuldade em descrever como é uma ‘vida sexual normal’, a BBC Future decidiu passar a pente fino o que a ciência já descobriu sobre o sexo.

Focando-se nos Estados Unidos, e mesmo sabendo que muitos resultados podem não corresponder à pura verdade – uma vez que a atividade sexual, embora importante para o homem, continua a ser um tabu – a cadeia de televisão não deixou de tentar compreender como é o sexo dos dias de hoje.

E a primeiro ponto analisado foi a vontade sexual das pessoas. Segundo a publicação, os mais recentes estudos revelam que 0,4% a 3% dos homens simplesmente não pensam em sexo, não se interessam pela atividade sexual. Mesmo que se relacionem, o desejo sexual é quase nulo. A assexualidade existe, mas o receio em revelá-la é ainda muito.

Mas quando há atividade sexual, um estudo da Universidade de Indiana (nos Estados Unidos) revela que 53% das pessoas faz sexo com os seus parceiros de longa data, enquanto apenas 9% o faz com alguém que acaba de conhecer. 2% paga para ter relações e 36% tem sexo com amigos ou no âmbito de relações abertas e sem um compromisso estabelecido.

Segundo o Journal of Sexual Medicine, 50% das pessoas classifica o sexo como uma questão “complicada”. Será pelo tabu? Ou pelo receio das opiniões alheias? A ciência ainda conseguiu saber.

Também nos Estados Unidos, o sexo é praticado entre uma a três vezes por semana (40%). 28% dos inquiridos diz ser sexualmente ativo uma a duas vezes por mês, já 18% não praticou sexo nos últimos 12 meses. A frequência cai com a idade, sendo que apenas 11% com mais de 70 anos faz sexo todas as semanas.

E como se faz sexo? 86% das mulheres prefere a penetração vaginal, tal como 80% dos homens.

Depois de terem conversado com duas mil pessoas (com idades compreendias entre os 18 e os 59), vários investigadores norte-americanos concluíram que 67% das mulheres e 80% dos homens fazem sexo oral. Já o sexo anal foi praticado apenas por 3,5% das mulheres e 9% dos homens.

E como a duração é sempre algo que preocupa tanto o homem ou a mulher, a ciência também já descobriu que são as mulheres lésbicas quem tem relações sexuais mais longas, embora pratiquem o ato com menos frequência que os casais heterossexuais ou de dois homens. No sexo, menos pode ser mais.

Diz uma investigação conjunta entre universidades do Canadá e dos Estados Unidos que o sexo entre duas mulheres dura, em média, entre 30 e 45 minutos. A relação entre homens e casais heterossexuais dura, no máximo, 30 minutos.

Quanto ao orgasmo, a ciência também já desmistificou a teoria que afirma que apenas as mulheres fingem o orgasmo. Um em cada quatro homens também o faz.

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