A saúde do bebé pode ficar comprometida quando a mãe fuma durante a gravidez. O novo alerta é dado por um estudo norte-americano que indica que o vício pode causar uma modificação química do ADN do feto, especialmente a nível pulmonar e de sistema nervoso – situações que se mostram notórias ao longo da vida.
Publicado na revista American Journal of Human Genetics, o estudo levado a cabo por dois institutos dos Estados Unidos revela que o cordão umbilical dos recém-nascidos cujas mães fumaram durante a gravidez continha uma série de mutações epigenéticas, algo que não foi observado nos casos em que as mães não fumaram.
Estas mutações afetam a forma como o ADN funciona, mas não interferem com o código genético, contudo, podem ter um impacto a longo prazo na saúde e as que foram encontradas nos bebés são idênticas às presentes no ADN de um fumador de longa data.
Estas alterações encontradas foram associadas a algumas doenças, entre elas o cancro, o autismo, a epilepsia e os distúrbios mentais.