Porque é que umas pessoas são mais felizes e satisfeitas com a vida do que outras? Porque umas têm determinadas variantes genéticas que outras não têm.
Sim, a sensação de felicidade é genética e por isso varia de pessoa para pessoa. Esta é a conclusão de um estudo global que, embora não tenha detetado qualquer gene concreto da felicidade, mostra-se capaz de provar que a sensação de felicidade e bem-estar é algo que depende do ADN de cada um.
O estudo – publicado no dia 18 da Nature Genetics – foi conduzido na Vrije Universiteit Amsterdam, contou com a participação de 181 cientistas dos quatro cantos do mundo e revela que tal como existem variantes genéticas associados à depressão, existem outros que estão ligados ao bem-estar e felicidade.
Mais concretamente, diz a investigação que analisou os dados genéticos anteriormente recolhidos de 298 mil pessoas, Os investigadores descobriram três variantes genéticas para a felicidade, duas variantes que podem explicar diferenças nos sintomas de depressão e onze locais no genoma humano que podem ser responsáveis por vários graus de neuroticismo.
Estas variantes de bem-estar indicam, por exemplo, o nível de felicidade que cada pessoa pode sentir e são expressas no sistema nervoso central e as glândulas supra-renais.