Alexander Egeberg, da Universidade de Copenhaga, vem confirmar algo que a ciência já há muito desconfiava: a rosácea está relacionada com um maior risco de Alzheimer e demência.
A rosácea é uma doença de pele comum e que se carateriza por vermelhão e algumas lesões oriundas de inflamações. O rosto é a zona do corpo que mais sofre com esta doença, que afeta mais mulheres do que homens e que se assume como mais comum em adultos entre os 30 e os 50 anos.
De acordo com a investigação dinamarquesa, citada pela Health, existe, de facto, uma ligação entre a rosácea e a demência e Alzheimer.
A conclusão do investigador surgiu depois de ter analisado os dados de saúde dos registos dinamarqueses entre 1997 e 2012, num total de mais de cinco milhões de adultos, dos quais 82.439 tinham rosácea.
Assim que cruzou os dados, Egeberg notou que as pessoas com rosácea eram 7% mais propensas a ter demência e 25% mais propensas a sofrer de Alzheimer quando comparadas com aquelas que não tinham este problema.
A ligação é mais notória entre as mulheres, que apresentam um risco 28% maior do que os homens, cuja percentagem fica nos 16%.
O resultado final foi publicado esta quinta-feira na Annals of Neurology.