Alguns alimentos são considerados mais saudáveis do que outros pelo alto valor nutritivo que têm e pelos benefícios diretos que exercem na saúde. Contudo, e como em tudo na vida, o excesso nunca é solução e pode mesmo ter um efeito contrário ao pretendido.
E na alimentação isso também acontece. Como diz uma publicação feita no site da revista Prevention, existem alguns alimentos que são saudáveis, mas que deixam de o ser a partir do momento em que são consumidos exageradamente ou repetidamente pelas pessoas.
É o caso das castanhas do Brasil (ou castanha do Pará). Embora sejam um das melhores fontes de selénio, o seu consumo pode levar a uma ingestão desmedida deste nutriente. Uma única unidade oferece 9 mcg de selénio, já seis a oito unidades equivale a nada mais, nada menos do que 777% da dose diária recomendada, o que aumenta consideravelmente o risco de intoxicação, que tem como consequência perda de cabelo, problemas intestinais e/ou neurológicos.
Também os espinafres, as beterrabas e a acelga devem ser consumidos com moderação, porque contêm elevados níveis de pré-bióticos, o que pode causar problemas a nível renal quando a ingestão é elevada, uma vez que o processo de filtragem destes compostos fica comprometida.
Comum na dieta dos desportistas, o atum enlatado acaba por ser uma opção recorrente nas refeições feitas. Porém, diz a publicação, esta fonte de proteína animal pode ser prejudicial por causa do mercúrio que poderá estar presente no alimento, o que afeta o sistema nervoso e o cérebro. Grandes quantidades de mercúrio podem ser venosas, sendo a dormência, o formigueiro, a perda de memória e os problemas de visão os sintomas mais recorrentes.
Fazer uma dieta rica em carnes e feijão, como acontece no Brasil, pode parecer uma opção saudável, uma vez que é forte em proteína e ferro, mas é mesmo este elevado valor de ferro que pode estar a fazer mal à saúde. Um consumo elevado deste micronutriente pode causar insuficiência hepática.
Por fim, mas não menos importante, está o consumo de arroz castanho, um alimento considerado cancerígeno quando consumido em excesso ou mal confecionado.