Infarmed passou a pente fino os protetores solares à venda em Portugal

O laboratório da Infarmed assegura a qualidade de mais de 200 protetores solares.

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Daniela Costa Teixeira
19/08/2016 17:30 ‧ 19/08/2016 por Daniela Costa Teixeira

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O Infarmed analisou em laboratório, entre 2007 e 2016, 223 protetores solares de 54 marcas distintas à venda em Portugal, seja em farmácias ou em supermercados. Os produtos em causa tinham fatores de proteção entre os 10 e os 50+ e todos passaram no teste de qualidade do regulador.

A análise feita pelo laboratório do Infarmed teve por base três aspetos fundamentais para determinar a qualidade e eficácia de um protetor solar: o fator de proteção solar (e se este correspondia ao referido no rótulo), os filtros para as radiações ultravioleta (UV) e a qualidade microbiana dos protetores (e que determina a possibilidade de haver contaminação por bactérias).

Todos os produtos passaram no teste, mas o Infarmed salienta que “apesar de não existirem reclamações relacionadas com o prazo de validade, é habitual os protetores terem um período mínimo de durabilidade superior a 30 meses após a abertura da embalagem. Por essa razão, essa indicação deve estar explícita juntamente com o símbolo de um boião com a tampa aberta”, lê-se num comunicado enviado esta sexta-feira às redações e que dá conta da necessidade do protetor ser aplicado corretamente pelas pessoas.

“Para garantir que o protetor solar cumpre os seus objetivos, é essencial que todas as zonas da pele expostas ao sol sejam protegidas. O protetor solar deve ser o indicado para o tipo de pele de cada indivíduo. Só os protetores com fator de proteção solar acima de 30 têm proteção elevada. Entre 6 e 10 é baixa e entre 15 e 25 é média”, salienta a autoridade reguladora nacional que avalia, autoriza, regula e controla os medicamentos de uso humano, bem como os produtos de saúde, designadamente os dispositivos médicos e os produtos cosméticos e de higiene corporal.

Assim sendo, destaca o Infarmed, “o protetor deve ser colocado de duas em duas horas e após nadar ou transpirar, porque a água e o suor reduzem a sua eficácia”. Além disso, “o uso destes produtos não exclui medidas de proteção adicionais, como o uso de chapéu, guarda-sol e óculos de sol. Nas horas de maior calor – entre as 12 e as 16 horas – a exposição solar deve ser evitada. Mesmo nos dias nublados, as radiações atravessam as nuvens e podem provocar queimaduras”.

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