É caso para dizer: Aquilo que come dita aquilo que dorme. Sim, a saúde intestinal tem um impacto direto no cérebro e no bem-estar geral das pessoas, sendo uma das principais responsáveis pela qualidade de sono.
Diz o site FoodMatters que a ciência já se tem debruçado sobre esta relação intestino-cérebro e concluiu que o intestino aloja nada mais, nada menos do que 30 tipos de neurotransmissores, alguns deles igualmente presentes no cérebro – daí a já badalada definição de intestino como segundo cérebro. Além disso, 95% da serotonina produzida no organismo nasce nos intestinos.
A serotonina é o neurotransmissor responsável pelo estado de alerta, ou seja, pela capacidade de uma pessoa em adormecer e manter um sono tranquilo ao longo da noite. Tem ainda como funções regular o apetite, equilibrar o ritmo cardíaco e manter a temperatura corporal em níveis acertados.
E como se não bastasse, a ciência encontrou uma nova explicação para o facto do intestino ser o responsável pela qualidade (ou falta dela) de sono de uma pessoa. É neste órgão que se encontram grandes quantidades de melatonina, uma hormona capaz de relaxar e incutir o sono.
Estar atento aos sinais que o corpo dá e cuidar da saúde intestinal são aspetos fundamentais para o bem-estar, para a saúde em geral e para uma melhor qualidade de sono, uma vez que as noites consecutivas sem dormir ou a dormir mal estão amplamente associadas a problemas de saúde.