Chamam-se micronutrientes, mas de pequenos nada têm no que diz respeito ao impacto positivo que exercem no organismo humano. Os micronutrientes são as vitaminas e os minerais presentes nos alimentos ingeridos no dia a dia e assumem, lado a lado com os macronutrientes (proteína, gordura e hidratos de carbono), um papel fundamental na saúde e bem-estar das pessoas, podendo mesmo ser a chave para uma maior qualidade de vida, uma vez que atuam diretamete no sistema imunitário, deixando-o mais ou menos capaz de combater agressões externas e possíveis problemas de saúde já existentes.
Algumas das vitaminas e dos minerais são classificadas como ‘essenciais’ pelo simples facto de não serem produzidas ou armazenadas em quantidades suficientes pelo organismo, o que faz com que seja necessário – e fundamental – a ingestão de alimentos que ofereçam estes micronutrientes, de forma a evitar uma possível carência e consequente dano na saúde.
Tal como destaca a Harvard Medical School no seu site de publicações de saúde, a toma de suplementos vitaminínicos até poderia ser uma forma eficaz de conseguir a quantidade recomendada de micronutrientes (que varia de pessoa para pessoa e deve enquadrar-se com o tipo de alimentação diária), contudo, não existem ainda evidências científicas claras de que realmente funcionam, sendo, por isso, a alimentação a melhor forma de conseguir nutrir corretamente o organismo.
No que toca à função do sistema imunitário (que pode ser regulada naturalmente), são cinco os micronutrientes essenciais: vitamina B6, vitamina C, vitamina E, magnésio e zinco.
A vitamina B6, por exemplo, está presente no frango, nos cereais, na banana e nas batatas, quando consumidas com casca. Já a vitamina C – que vai muito além da laranja – pode ser obtida com a ingestão de tomates, kiwi, brócolos e pimentos.
Conta a Harvard Medical School que a vitamina E está fortemente presente nos frutos secos, em destaque nas amêndoas e no amendoim. As sementes e óleo de girassol são também fontes de excelência desta vitamina, comummente presente nos produtos de cosmética por estimular a juventude da pele.
Os minerais magnésio e zinco são igualmente importantes e, por isso, alimentos como cereais integrais, legumes, frutos secos e sementes não podem faltar na alimentação diária, que se quer, sobretudo, equilibrada. Boas fontes de zinco são as ostras, o peru e a carne vermelha.
Para quem segue uma alimentação vegetariana, a procura por vitaminas e minerais deve ser ainda mais cuidada. Estes são os alimentos mais indicados para que nenhum dos micronutrientes caia em esquecimento.