Até há umas semanas, o óleo de palma não era nada mais do que um óleo culinário e usado em pratos típicos de vários países, como o Brasil. O seu uso parecia inofensivo e até banal… até se ter descoberto o lado negro deste óleo vegetal.
A presença de óleo de palma num vasto leque de alimentos tem preocupado os cientistas, que acreditam que os efeitos serão mais nocivos do que benéficos para a saúde, uma vez que este óleo possui 50% de gorduras saturadas, as que mais penalizam o coração e que mais impulsionam a obesidade e diabetes. O risco de cancro é também uma realidade, especialmente quando o óleo de palma é consumido depois de ter sido aquecido a altas temperaturas. Além disso, o risco de metástases também cresce com o consumo desta gordura.
Tal como acontece com qualquer outro óleo – seja de girassol, de coco, de soja ou até mesmo o azeite – o consumo apenas é penoso para a saúde quando feito em excesso. Porém, nos dias de hoje é difícil não consumir óleo de palma em excesso, uma vez que se encontra na grande maioria dos alimentos processados que se comem diariamente.
O El Mundo quis analisar a presença deste óleo nos alimentos de dia a dia e conclui que algumas dos produtos mais comuns inserem este ingrediente na composição dos seus produtos. Eis alguns exemplos:
- Cereais de pequeno-almoço, até mesmo aqueles que se rotulam como saudáveis e adequados para dietas de perda de peso;
- Manteiga para barrar;
- Batatas fritas, na sua forma mais tradicional ou com adição de sabores e cores;
- Rebuçados;
- Chocolates;
- Cremes de barrar à base de cacau e avelã, como é o caso da Nutella;
- Bolachas;
- Pizzas ultra-congeladas;
- Sopas instantâneas em pó;
- Massas ultra-congeladas ou pré-cozinhadas;
- Panados de carne congelados;
- Bases de massa folhada.