"Um escaldão aos quatro ou 14 anos é diferente de um escaldão aos 40"

O risco de cancro é “substancialmente maior” nas crianças que estão expostas ao sol sem a devida proteção.

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Daniela Costa Teixeira
13/06/2017 08:05 ‧ 13/06/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Especialista

Aplicar o protetor solar numa criança pode ser uma tarefa bastante complicada e até mesmo suada para os pais. Entre as birras do ‘não quero’ às correrias para o mar ou aos ‘mergulhos’ na areia até conseguir o aspeto de um croquete, são muitos os fatores que condicionam a aplicação correta do protetor solar nos mais novos. Mas baixar os braços está fora de questão.

De acordo com a médica dermatologista Daniela Cunha, a exercer no Hospital CUF Descobertas, o uso de protetor solar é imperativo para a saúde dos mais novos, especialmente nos dias de praia ou piscina, uma vez que “é mais fácil uma criança escaldar-se do que um adulto”, ficando, por isso, mas facilmente suscetível a problemas cutâneos, como o cancro da pele.

“Um escaldão aos quatro ou 14 anos é diferente de um escaldão aos 40, pois o risco [de cancro cutâneo] é substancialmente maior numa criança do que num adulto”, alertou a especialista aquando da apresentação da nova linha de protetores solares da Bioderma.

Mas se pensa que as crianças têm de andar ‘pintadas’ de branco para estarem devidamente protegidas, engana-se. O ideal, destacou, é apostar num protetor com fator de proteção solar (FPS) superior a 50, preferencialmente mineral e que seja aplicado 30 minutos antes da primeira exposição solar (isto é, antes de sair de casa rumo à praia e/ou piscina) e depois replicado a cada duas horas (podendo este período ser menor caso a criança passe o tempo todo na água, por exemplo).

No que toca à quantidade, matematicamente falando, podemos dizer que o ideal é usar 35 mililitros por aplicação, contudo, não há forma mais eficaz de ter a certeza da devida aplicação do que aplicar em todo o corpo, dos pés à cabeça e não esquecendo as orelhas.

O uso de um chapéu e de uma camisola na hora de maior calor (isto é, na hora mais crítica de intensidade solar - entre as 11h00 e as 16h00) é também importante para o bem-estar e saúde dos miúdos... e graúdos.

A recomendação da dermatologista? “Aplicar na pele toda e pôr um bocadinho a mais. Afinal, não há intoxicação por protetor solar”.

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