Criada pela primeira vez há mais de dois anos na China, a Kombucha é uma das bebidas mais aclamadas do momento pelas promessas que faz em prol da saúde. Essas promessas vão desde os benefícios para o sistema digestivo, o reforço do sistema imunitário e dos níveis de energia e ainda a perda de uns quilos extra e da sensação de inchaço abdominal.
Trata-se, na verdade, de uma pequena colónia de bactérias sob a forma de uma bebida fermentada feita à base de bactérias e leveduras, que são misturadas com chá verde ou preto (ou infusões ricas em cafeína) e ainda açúcar. Toda a mistura dá origem àquilo que se chama scoby, isto é, uma massa gelatinosa que aglomera todas as bactérias e leveduras depois de se terem alimentado do açúcar.
A Kombucha é rica em probióticos, vitaminas do complexo B, enzimas e ácidos orgânicos, diz o site da revista norte-americana Cosmopolitan. Mas nem tudo são rosas... ou benefícios, diga-se. Embora se trate de uma bebida vista por muitos como benéfica (embora a ciência não tenha ainda conseguido provas concretas sobre isso, como destaca a Universidade Estatal de Michigan no seu site), o seu consumo - tal como acontece com qualquer outro alimento - deve ser moderado, especialmente quando vem associado a uma sensação de ardor no peito ou azia intensa.
Por ser composto de bactérias, este elixir deve ser evitado pelas grávidas, diz a médica Moskovitz, que destaca o risco de contaminação bacteriana e possíveis riscos de toxicidade para o feto. Evitar a versão alcoolizada da bebida é também um aspeto a ter em conta.
De acordo com a Universidade Estatal de Michigan, cerca de 200 ml de Kombucha fornece 30 calorias e cerca de dois a três gramas de açúcar.