A juíza Belinda Wallington afirmou "estar satisfeita" por existirem provas suficientemente fortes para que Pell seja julgado por júri em pelo menos uma acusação. Mas a juíza acabou por rejeitar outras acusações no final da audiência preliminar.
Quando a juíza perguntou ao cardeal, um dos mais próximos conselheiros do papa Francisco, como se declarava, Pell afirmou. "Não culpado".
De acordo com a agência noticiosa Associated Press, o tribunal rejeitou pelo menos 15 outras acusações apresentadas contra Pell, de 76 anos.
Em junho do ano passado, o cardeal foi formalmente acusado de "crimes de agressão sexual", que terão sido cometidos há vários anos e que ele categoricamente desmente.
Nem a idades das presumíveis vítimas, nem a natureza exata dos crimes foram divulgados, e as autoridades australianas limitaram-se a referir que existem "múltiplos queixosos".
Nomeado arcebispo de Melbourne em 1996 e de Sydney em 2001, George Pell foi escolhido em 2014 pelo papa Francisco para tornar mais transparentes as finanças do Vaticano.