PR israelita espera que trégua no Líbano permita libertar reféns em Gaza

O Presidente de Israel, Isaac Herzog, expressou hoje a esperança de que o cessar-fogo com o movimento xiita Hezbollah no Líbano contribua para a libertação de 97 reféns mantidos na Faixa de Gaza desde outubro do ano passado.

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Lusa
27/11/2024 17:57 ‧ há 2 horas por Lusa

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Médio Oriente

"Acredito sinceramente que o acordo com o Líbano abre uma janela de oportunidade para o regresso dos reféns. Não podemos perder mais nenhuma oportunidade", afirmou o Presidente em comunicado.

 

Herzog sublinhou a necessidade de "uma ação mais forte" em Gaza para garantir a libertação dos reféns, mantidos em cativeiro desde 07 de outubro de 2023, na sequência de um ataque do grupo extremista palestiniano Hamas que deixou mais de 1.100 mortos, a maioria dos quais civis, incluindo mais de 800 civis.

Às 04:00 locais (02:00 em Lisboa) de hoje, entrou em vigor o cessar-fogo entre o exército israelita e a milícia xiita Hezbollah, após um ano de confrontos que fizeram 3.800 mortos, 3.100 dos quais desde 23 de setembro. Do lado israelita, 78 pessoas foram mortas, 47 das quais civis.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu utilizar as suas últimas semanas na Casa Branca (antes de ser substituído por Donald Trump em janeiro) para procurar uma trégua em Gaza.

Biden afirmou que, com a cooperação na mediação da Turquia, do Egito e do Qatar, os Estados Unidos vão tentar chegar a um acordo para pôr fim aos bombardeamentos das forças israelitas no enclave palestiniano e à libertação dos reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

O grupo islamita reiterou na quarta-feira o seu empenhamento num acordo no Líbano que ponha igualmente termo aos confrontos na Faixa de Gaza, envolvendo "uma cessação total das hostilidades, a retirada das forças de ocupação, o regresso das pessoas deslocadas e a conclusão de um acordo real e abrangente sobre a troca de prisioneiros".

A ofensiva israelita em Gaza já provocou a morte de quase 44.300 pessoas desde outubro de 2023, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas (que controla o enclave palestiniano desde 2007), considerados fiáveis pela ONU.

Leia Também: Exército israelita impõe limites à circulação noturna no sul do Líbano

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