Considero como meu dever e como o sentido da minha vida fazer tudo o que me for possível pela Rússia, pelo seu presente e pelo seu futuro", disse Putin após a posse.
Com a mão direita sobre a Carta Magna, Putin jurou "respeitar e defender os direitos e as liberdades das pessoas e dos cidadãos; cumprir e defender a Constituição da Federação da Rússia; defender a soberania e a independência, a segurança e a integridade territorial do Estado e servir o povo com lealdade".
Mais de 6.000 convidados, incluindo ministros do Governo cessante, deputados e senadores, membros do corpo diplomático, autoridades civis, eclesiásticas e militares, e outras personalidades assistiram à cerimónia.
Reeleito em março com 76,7% dos votos, o seu melhor resultado desde que alcançou o poder, Putin está no comando da Rússia desde o ano 2000, seja como chefe de Estado ou de Governo.
"Estou particularmente consciente da minha responsabilidade colossal perante cada um de vós, perante a Rússia", disse ainda Vladimir Putin, na cerimónia de investidura.
"Farei tudo para aumentar o poder, a prosperidade e a glória da Rússia", acrescentou.
O Presidente russo agradeceu ao povo russo a sua unidade e confiança de que "muito pode mudar para melhor".
Para Putin, que agradeceu o "nível de apoio sincero" com que os eleitores o "brindaram nestas presidenciais", o apoio popular é "um enorme capital político e sólido suporte moral".
"É importante para defender as nossas posições na arena internacional", afirmou.
O líder do Kremlin prometeu garantir "a segurança e a capacidade defensiva do país", prometendo defender a "cooperação igualitária com todos os Estados, com vista à paz e à estabilidade em todo o planeta".
A nível interno, prometeu apostar numa agenda económica que melhore os níveis de vida em todo o país, na sequência de uma recessão económica em parte ligada a sanções internacionais.
"Uma nova qualidade de vida, bem-estar, segurança e saúde para o povo - essas são as prioridades hoje", afirmou.
Apesar de ter recuperado a proeminência da Rússia no palco mundial pela via militar, Putin tem sido criticado por não ter conseguido diversificar a economia russa, muito dependente das exportações de gás e petróleo, ou desenvolver o setor industrial.