"Nós esperamos sinceramente que a reunião (...) alcance resultados positivos, que contribua para uma solução política para o conflito e promova a paz e estabilidade na península", afirmou Geng Shuang.
Geng recordou que a China, como país vizinho da península coreana, é "parte importante" da questão e reafirmou o compromisso de Pequim com a desnuclearização e a via do diálogo e consultas.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, chegou no domingo a Singapura, onde se reunirá com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Kim viajou num Boeing 747, da companhia aérea estatal chinesa Air China.
"A pedido da Coreia do Norte, a [Air China] ofereceu este serviço à delegação norte-coreana", afirmou Geng, sem avançar mais detalhes.
A cimeira entre Trump e Kim, terça-feira em Singapura, tem como objetivo debater a desnuclearização do regime norte-coreano e vai ser a primeira entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear do país asiático.
Este encontro histórico ocorre depois de, em 2017, as tensões terem atingido níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), face aos sucessivos testes nucleares de Pyongyang e à retórica beligerante de Washington.
A cimeira deve começar às 09:00 de terça-feira (02:00 em Lisboa), no hotel Capella de Singapura, e resulta de uma corrida contra o tempo - com uma frenética atividade diplomática em Washington, Singapura, Pyongyang e na fronteira entre as duas Coreias -, em que houve anúncios, ameaças, cancelamentos e retratações surpreendentes.