No final da cimeira, o Presidente dos Estados Unidos anunciou uma conferência de imprensa para as próximas horas para pormenorizar o conteúdo do documento assinado pelos dois líderes que tiveram um discurso final marcado pela sintonia: "ambas as partes vão ficar muito impressionadas com o resultados", destacaram.
Kim Jong-un classificou a cimeira como "um encontro e um documento histórico", garantindo que "o mundo verá uma grande mudança".
Já Donald Trump assegurou que "a relação com a Coreia do Norte e a península coreana vai melhorar".
A cimeira histórica entre o Presidente dos Estados Unidos e o líder da Coreia do Norte realizou-se hoje, em Singapura, e começou com um simbólico aperto de mão entre Donald Trump e Kim Jong-un.
Este foi o primeiro encontro entre os líderes dos dois países depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.
Esta reunião ocorre depois de, em 2017, as tensões terem atingido níveis inéditos desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), face aos sucessivos testes nucleares de Pyongyang e à retórica beligerante de Washington.
A cimeira começou pouco depois das 09:00 de terça-feira (02:00 em Lisboa), num hotel em Singapura, após uma frenética atividade diplomática em Washington, Singapura, Pyongyang e na fronteira entre as duas Coreias, em que houve anúncios, ameaças, cancelamentos e retratações surpreendentes.