O jovem de 26 anos acusado de matar a mãe e esquartejar o cadáver no apartamento onde ambos viviam, no distrito de Salamanca, em Madrid, tinha como hábito filmar-se a proferir versos, que a ABC News descreve como desconcertantes.
Segundo esta publicação, Alberto Sánchez não tem muitos amigos nas redes sociais. As fotos também são poucas estando, na maioria delas, na companhia do seu cão, com quem terá partilhado os restos mortais da sua progenitora.
Partilha, contudo, no seu Instagram, vídeo em estilo rap nos quais soletra letras que mostram um certo desequilíbrio mental.
"Passeio o cão como um chocalho. Eu não sei a merda que eu digo mas se eu quiser afundar-te, eu enterro-te [...] Não há cura para minha loucura; Eu espero que aconteça o melhor", canta.
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O jovem foi detido no apartamento onde morava com a mãe e onde ocorreu o homicídio. O alerta foi dado por uma amiga de Soledad, que comunicou às autoridades que não via a senhora há mais de um mês. Esta tinha conhecimento dos problemas que Soledad tinha com o filho e indicou ter medo de que lhe tivesse acontecido alguma coisa, porque não atendia as chamadas.
Segundo a ABC, o jovem já possuía antecedentes criminais, a maioria deles por maltratar a mãe. Sofre de doença mental e esteve internado num centro psiquiátrico, embora esta informação não tenha sido confirmada pelas autoridades.
O homicida abriu a porta à polícia e disse que a mãe estava em casa, quando lhe foi perguntado o seu paradeiro. As autoridades explicaram que este manteve uma atitude "fria" e que disse que foi "comendo" os restos mortais, juntamente com o cão. Fontes policiais citadas pelo El Mundo indicaram que este terá cozinhado os restos mortais antes de comer e que se trata de um caso de "canibalismo".