"Posso dizer-vos que estamos prontos a fazer muito mais. Faremos tudo o que for necessário para defender o nosso povo e o nosso Estado", disse numa mensagem por vídeo a partir de Israel transmitida na conferência anual do 'lobby' pró-judaico American Israel Public Affairs Committee (AIPAC) em Washington.
O chefe do governo israelita, que esteve em Washington na segunda-feira para se encontrar com o presidente Donald Trump, deveria ter estado hoje na conferência da AIPAC, mas encurtou a visita aos Estados Unidos devido ao disparo de granadas de morteiro a partir da Faixa de Gaza contra território israelita.
Aviões, helicópteros e tanques israelitas atingiram, segundo o exército, dezenas de alvos no enclave palestiniano sob bloqueio de Israel há mais de 10 anos e controlado pelo movimento radical Hamas.
Os militares israelitas e os grupos armados palestinianos prosseguiram até ao início do dia de hoje as hostilidades, apesar do anúncio de um cessar-fogo.
Entretanto a calma regressou à Faixa de Gaza, indicou a agência France Presse, mas Israel deverá decidir se para ou continua as represálias, arriscando uma escalada a duas semanas das eleições legislativas no país.