Sri Lanka. As nacionalidades já apuradas entre as vítimas mortais
Conjunto de ataques concertados em hotéis de luxo e igrejas resultou em, pelo menos, 207 mortos, entre eles um português com cerca de 30 anos de idade.
© Reuters
Mundo Ataque
O processo de identificação das vítimas mortais dos ataques bombistas ocorridos este domingo no Sri Lanka ainda estão numa fase embrionária, estando ainda a decorrer a investigação ao caso e a recolha de dados de vários países, mas já foi possível identificar as nacionalidades de 15 cidadãos.
O jornal britânico Guardian, porém, adianta já algumas das nacionalidades. Para além da única vítima mortal portuguesa conhecida – Rui Lucas, de 31 anos -, foi ainda anunciada a morte de três cidadãos britânicos, dois cidadãos com dupla nacionalidade americana e britânica, um holandês, três indianos, três dinamarqueses e dois turcos.
Confirma-se também que existem mais 25 vítimas mortais por identificar que se acredita serem cidadãos estrangeiros.
O Sri Lanka foi esta madrugada de domingo palco de um ataque concertado que envolveu, no total, oito explosões, ocorridas com recurso a bombistas localizados em quatro hotéis, um complexo residencial e três igrejas no Sri Lanka.
A zona mais fustigada foi a capital, Colombo, com quatro explosões, em três hotéis de luxo e uma igreja. Os hotéis de luxo onde se registaram as explosões são o Kingsbury Hotel, o Shangri-La e o Cinnamon Grand Colombo.
A norte da capital, em Negombo, onde há uma forte presença católica, e a leste do país, em Batticaloa, foram atacadas outras duas igrejas.
As primeiras seis explosões aconteceram “quase em simultâneo”, pelas 8h45 horas (3h15 horas em Portugal continental), de acordo com fontes policiais citadas por agências internacionais. Poucas horas mais tarde, ocorreram duas novas explosões: uma num hotel em Dehiwala, que causou dois mortos, e outra num complexo residencial em Dematagoda, que vitimou três agentes de autoridade, de acordo com as agência AFP.
Já foram detidos treze suspeitos relacionados com as explosões. Até ao momento, os atentados ainda não foram reivindicados, mas as principais suspeitas recaem sobre o auto-denominado Estado Islâmico, sendo que o ataque terá visado a comunidade cristã, nesta quadra pascoal.
Sublinhe-se que a população cristã na ilha representa 7%, enquanto os budistas rondam 67%, os hindus são 15% e os muçulmanos 11%.
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