"Acho que pode ser rápido, acho que pode ser bastante rápido. Talvez quando lá for, talvez possamos assiná-lo quando lá for. Mas está a avançar muito bem e logo veremos o que acontece", disse o Presidente dos Estados Unidos quando questionado sobre o estado das negociações.
Trump tem agendada para o final de maio uma visita de Estado ao Japão, onde será o primeiro dignitário estrangeiro a ser recebido pelo novo imperador do país, Naruhito, que sucede ao seu pai, Akihito, no próximo dia 01 de maio.
À semelhança do que tem ocorrido com outros países e regiões do globo, Trump tem-se queixado reiteradamente do défice comercial dos Estados Unidos em relação ao Japão, que no ano passado ascendeu a 67,6 mil milhões de dólares.
Não obstante o tom cordial entre os dois responsáveis, foi percetível a persistência de pontos de fricção que poderão comprometer a assinatura do acordo a tão curto prazo, nomeadamente no setor automóvel, onde ainda não está totalmente afastada a hipótese de os Estados Unidos virem a aumentar as tarifas à importação de veículos japoneses, ameaça proferida pelo próprio Donald Trump, que começou por sentar a terceira maior economia do mundo à mesa das negociações com Washington.
Da agenda de conversações entre os dois aliados, consta ainda o dossiê da Coreia do Norte, para além da preparação da cimeira do G20, prevista para 28 e 29 de junho na cidade japonesa de Osaka, e onde a presença de Trump não ainda está confirmada.
