A proibição, que entra em vigor na segunda-feira, estende-se às 'burcas' e aos 'niqab', peças de vestuário usadas pelas mulheres muçulmanas.
Segundo o chefe de Estado do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, a cara coberta dificulta a identificação da pessoa, sendo por isso uma "ameaça nacional e pública".
A norma é aplicada quando o país está em estado de emergência devido aos ataques cometidos no domingo de Páscoa por pelo menos nove suicidas contra três hotéis de luxo e três igrejas cristãs.
Desde então, a polícia tem feito uma série de rusgas a vários bairros, habitados sobretudo por muçulmanos.
As forças de segurança do Sri Lanka mataram ou detiveram a maioria dos islamitas radicais ligados aos atentados suicidas da Páscoa, segundo anunciou também este domingo o primeiro-ministro, Ranil Wickremesinghe.
"A maioria dos seus membros foram detidos. Alguns estão mortos, adiantou, referindo: "Agora estamos prontos para voltar à normalidade".
O primeiro-ministro anunciou também um endurecimento da lei relativa aos extremistas islâmicos e a expulsão de professores de religião estrangeiros em situação irregular.
Saliente-se que entre os cerca de 150 detidos, por suposto envolvimento nos atentados reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico, estão a mulher e a filha de Mohamed Zahran, o alegado organizador dos ataques.
As duas mulheres sobreviveram a uma explosão provocada por um suicida, que se imolou durante uma rusga das forças de segurança a uma das casas dos terroristas