Peste negra mata duas pessoas na Mongólia. Vítimas comeram marmota

Alguns passageiros que viajaram no mesmo avião que as vítimas estão em quarentena.

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Fábio Nunes
06/05/2019 21:39 ‧ 06/05/2019 por Fábio Nunes

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Um casal na Mongólia morreu vítima da peste bubónica, mais conhecida como peste negra. O The Siberian Times revela que um homem, 38 anos, e a sua mulher grávida, de 37 anos, contraíram a doença no final de abril depois de terem comido marmota.

“Apesar de comer marmotas ser proibido, o Cidadão T (a vítima masculina) caçou marmota. Comeu a carne deu-a à sua mulher, e eles morreram porque a peste afetou o seu estômago”, referiu N. Tsogbadrakh, diretor do Centro Nacional de Dermatologia Zoonótica e Medicina da Mongólia.

Os receios de que os passageiros de um voo doméstico, no qual seguiam estas duas vítimas, tivessem entrado em contacto com o casal levaram as autoridades mongóis a colocar sob quarentena 11 pessoas. Outras 150 pessoas foram examinadas no aeroporto de Ulaanbaatar.

Este caso levou a que fronteira entre a cidade russa de Novosibirsk e a cidade mongol de Uglii tivesse sido temporariamente encerrada até este domingo.

A Organização Mundial da Saúde afirma que a peste bubónica pode matar um adulto em menos de 24 horas se não receber tratamento. A peste é provocada pela bactéria yersinia pestis, que é habitualmente encontrada em pequenos mamíferos e nas suas pulgas.

Os sintomas deste vírus incluem febre, arrepios, enxaquecas e, geralmente, o inchaço dos gânglios linfáticos sob o sovaco.

A peste negra matou mais de um terço da população na Europa no século XIV.

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