Estes primeiros dados (48,3% dos votos escrutinados) incluem o voto antecipado, que corresponde a mais de 900 mil eleitores finlandeses que foram votar durante a semana passada.
Segundo os dados avançados pelas autoridades eleitorais finlandesas, os conservadores lideram neste momento a contagem, com 20,9% dos votos, menos 1,7% do que nas eleições europeias anteriores (realizadas em 2014).
Apesar da descida, o Partido da Coligação Nacional mantém os seus três eurodeputados no Parlamento Europeu (PE).
Na segunda posição, com 16,7% dos votos, surge o SDP de Antti Rinne, que se encontra a negociar uma coligação de governo que mantenha afastado do poder o partido nacionalista de extrema-direita Verdadeiros Finlandeses e que será provavelmente o próximo primeiro-ministro finlandês depois de ter vencido às eleições legislativas no passado mês de abril.
Os sociais-democratas sobem cerca de 4,4% em relação às últimas europeias e conseguem, neste momento, a eleição de três eurodeputados, mais um mandato quando comparado com o escrutínio de 2014.
Porém, o partido que mais cresce são os Verdes, com um aumento na ordem dos 5,1%, o que representa uma votação de cerca de 14,4% e a eleição de dois eurodeputados, mais um mandato em comparação com 2014.
O Partido do Centro confirma a derrota que sofreu nas legislativas de abril e cai seis pontos percentuais, para 13,7%.
A formação perde um dos três eurodeputados que tinha no PE.
Os nacionalistas e eurocéticos Verdadeiros Finlandeses, atualmente a segunda força no parlamento em Helsínquia, é, segundo os dados parciais, a quinta força política, com uma votação de 13,1%.
Este valor representa duas décimas a mais em relação às europeias de 2014, o que significa que o partido deve manter os seus dois eurodeputados.
O último dos 13 eurodeputados que a Finlândia conta no hemiciclo europeu será para a Aliança das Esquerdas, que consegue uma votação na ordem dos 7,4% (menos 1,9 pontos percentuais em relação às eleições de 2014).
As eleições europeias, que decorrem desde quinta-feira nos 28 Estados-membros da União Europeia (UE), permitem escolher os 751 deputados que constituirão o PE na próxima legislatura.