Encontrados mais de 50 reclusos mortos após motim em prisão de Manaus

As mortes terão sido levadas a cabo com escovas de dentes afiadas e por asfixia.

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Sara Gouveia
28/05/2019 08:45 ‧ 28/05/2019 por Sara Gouveia

Mundo

Brasil

Entre domingo e segunda-feira, 55 reclusos do Complexo Penitenciário Anisio Jobim (COMPAJ), em Manaus, no estado brasileiro do Amazonas, morreram em sequência de uma guerra interna, depois de grupos rivais começarem a lutar entre si. Depois de terem sido conhecidas as 15 mortes ocorridas no domingo, dia 26, o número aumentou na segunda-feira, com um dos assessores da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas a dar conta de mais 35 reclusos mortos numa das unidades prisionais e outros cinco numa outra numa zona rural de Manaus.

As investigações já tiveram início mais ainda não há informação oficial sobre o que poderá ter motivado a matança, sabendo-se apenas que estava já planeada. Os ataques terão sido levados a cabo com recurso a escovas de dentes pontiagudas e asfixia.

O Ministério da Justiça brasileiro anunciou uma intervenção no estabelecimento prisional que vai consistir em enviar uma Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP), que será "formada por agentes federais de execução penal dos 26 estados da federação e do Distrito Federal, a FTIP obedece o planeamento definido pelos entes envolvidos na operação, sempre que houver necessidade de sua atuação", explica o Ministério da Justiça e Segurança Pública num comunicado citado pelo G1.

A mesma prisão já tinha sido palco de um violento motim em janeiro de 2017, e que resultou a morte de 56 pessoas.

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