O acordo foi assinado no final de um encontro da Cooperação Sul-Sul, realizado em Santa Cruz, a maior e mais populosa cidade da Bolívia.
De acordo com a agência Efe, os participantes sublinharam a "importância de construir um instituto ibero-americano que enfrente as graves ameaças enfrentadas pelas línguas indígenas, especialmente aquelas em perigo de extinção".
O documento final adverte que as 500 línguas indígenas ainda faladas na América Latina "estão todas em situação de ameaça ou risco" e que "mais de 25% estão em risco de extinção se algo urgente não for feito".
O evento foi organizado pelo Governo da Bolívia, pelo Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe (FILAC) e pela Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB).
Participaram no evento representantes da Argentina, Bolívia, Canadá, Cuba, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, Guatemala, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela e de Espanha.
Entre os participantes contavam-se embaixadores, especialistas, convidados e representantes dos povos indígenas, bem como um representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).