De acordo com a Fundação Takis, que publicou o anúncio nas redes sociais, o artista morreu em casa, onde tinha o ateliê, e deixa uma obra resultante de 70 anos de carreira artística.
Nascido Panayiotis Vassilakis, em 1925, em Atenas, o seu trabalho marcou o mundo da arte grega e internacional, tendo inaugurado no início de julho último uma exposição na Tate Modern, de Londres, que viajará em novembro para o Museu de Arte Contemporânea de Barcelona (MACBA) e para o Museu de Arte Cicládica de Atenas.
Os primeiros anos de Takis foram marcados pela situação política na Grécia, com a ditadura de Metaxas e as ocupações alemã e italiana durante a II Guerra Mundial.
Inspirado inicialmente nas obras de Picasso, Giacometti e na escultura helenística, o artista veio depois a interessar-se pela arte cinética e a envolver forças invisíveis, para explorar a relação entre os objetos do quotidiano e as energias que os movem, com os campos magnéticos, a gravidade, a luz e o som.
O primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, sublinhou o trabalho do artista, considerando-o "de vanguarda, fora da norma, e com uma curiosidade insaciável pelas forças do universo".