Violento homicídio de jovem em Espanha. Detido namorado da melhor amiga

Caso do homicídio de Miriam Vallejo, encontrada sem vida a 16 de janeiro deste ano, vítima de esfaqueamento brutal, sofre reviravolta. Guardia Civil deteve namorado da melhor amiga como principal suspeito pelo crime.

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Anabela Sousa Dantas
14/08/2019 20:51 ‧ 14/08/2019 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

Homicídio

As autoridades espanholas poderão ter dado o primeiro passo para conclusão da investigação ao violento homicídio de Miriam Vallejo, uma jovem de 25 anos que foi encontrada no dia 16 de janeiro deste ano, no município de Meco, província de Madrid, com marcas de pelo menos 24 facadas, tendo morrido no hospital.

Foi detido na terça-feira, pela Guardia Civil, Sergio S. M., de 29 anos de idade, pela presumível autoria do crime, diz o El Mundo. O suspeito era, na altura do crime, companheiro de casa da vítima e da sua melhor amiga, Celia, com quem namorava.

Os três viviam num apartamento em Villanueva de la Torre, em Guadalajara, que fica a 8,5 quilómetros de Meco. Depois do homicídio de Miriam, Sergio foi morar para casa dos pais, em Azuqueca de Henares, tendo nessa altura terminado o namorado com Celia. Foi nessa residência que aconteceu a detenção.

Miriam Vallejo foi agredida ao cair da noite de 16 de janeiro, quando saiu para passear quatro cães - três dos companheiros de casa e um seu. Foi encontrada por duas jovens que corriam no local, por volta das 20h50, e os cães estavam a seu lado. As jovens chamaram a ambulância e as autoridades, mas a espanhola acabaria por sucumbir à gravidade dos ferimentos.

O álibi do jogo de vídeo que a polícia desconstruiu

A detenção de Sergio, oito meses depois do crime, valida as suspeitas que foram desde o início avançadas pelas autoridades: que o autor do crime era próximo da vítima. O primeiro indício dessa teoria partiu do facto de as jovens que encontraram Miriam não terem ouvido os cães ladrar, mesmo estando nas proximidades, indiciando que os animais conheciam o agressor.

Outro forte indício chegou com a autópsia, que revelou que os golpes foram aplicados com "crueldade e raiva". Miriam, porém, não tinha namorado e não tinha apresentado qualquer queixa na polícia que permitisse construir uma linha de investigação. 

Havia, sim, provas de ADN que foram encontradas debaixo das unhas da vítima. Sergio foi dos primeiros a ser investigado mas tinha um álibi - na noite do crime, entre as 20h40 e 20h50, altura do crime, estava online num jogo virtual - e acabou por ser descartado. Foram entrevistadas, entretanto, dezenas de pessoas com que Miriam se tinha cruzado nos meses anteriores ao crime, em pessoa ou virtualmente.

Posteriormente, de acordo com o El Español, os investigadores da Guardia Civil descobriram que, mesmo estando online durante o período de tempo em que ocorreu o crime, o jogo em que Sergio estava ligado não registou qualquer atividade, podendo ter estado ausente durante esse período. Não foram, porém, revelados mais detalhes sobre como se produziu a detenção.

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