Pequenas manifestações antigovernamentais tiveram lugar durante a noite na capital e noutras cidades do Egito, mas a polícia rapidamente dispersou os manifestantes.
No Cairo, centenas de pessoas manifestaram-se na praça Tahrir, o epicentro da revolução de 2011 que levou à queda do Presidente Hosni Mubarak.
Vídeos publicados nas redes sociais mostravam também algumas dezenas de pessoas reunidas nas cidades de Alexandria, Al-Mahalla e Damietta, no Delta do Nilo, bem como em Suez.
Os protestos de sexta-feira tiveram como pano de fundo vários apelos nas redes sociais, incluindo do empresário e ator egípcio no exílio Mohamed Ali.
As manifestações antigovernamentais são raras no Egito, onde são proibidas por uma lei adotada em 2013, após o golpe militar liderado por Sisi, na altura líder do exército, contra o então Presidente Mohamed Morsi.
Mohamed Morsi, que estava detido desde a sua destituição, em julho de 2013, morreu em junho, durante uma sessão em tribunal.
Organizações não-governamentais locais e internacionais acusam regularmente o Egito de violar a repressão de vozes dissidentes e de violar os direitos humanos.
Desde que Abdel Fattah al-Sisi chegou ao poder, vários opositores, jornalistas e artistas foram presos.