Huthis acusam Riade de provocar a morte de 13 civis em ataque no Iémen

Pelo menos 13 membros da mesma família morreram hoje em dois ataques lançados pela coligação liderada por Riade e que atingiram uma casa no sul do Iémen, disse hoje o canal de televisão dos rebeldes Huthis.

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© Reuters

Lusa
24/09/2019 11:30 ‧ 24/09/2019 por Lusa

Mundo

Iémen

De acordo com o canal Al Masira, os bombardeamentos destruíram uma residência do distrito de Qaataba, província de Dhalea, no sul do país, quatro dias depois de os rebeldes terem anunciado a suspensão de ataques contra território saudita.

A notícia indica que 13 membros da mesma família morreram e os corpos estão sob os escombros.

A coligação liderada pela Arábia Saudita ainda não se pronunciou sobre as notícias que estão a ser divulgadas hoje pela estação Al Masira.

Combatentes Huthis, apoiados pelo Irão, e as forças leais ao governo do presidente Abo Rabu Mansur Hadi, apoiadas pela coligação árabe, mantêm combates em Qaataba.

O bombardeamento noticiado hoje ocorre um dia depois de dois ataques aéreos da aliança liderada por Riade no noroeste do Iémen em que morreram sete pessoas, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde Huthi, Yusuf al Haderi.

O ataque de segunda-feira não foi confirmado pela Arábia Saudita.

Há quatro dias, o movimento Huthi anunciou a suspensão de ataques com mísseis e aparelhos voadores não tripulados (drones) contra a Arábia Saudita, mas sublinhou que eventuais ataques sauditas no Iémen teriam "uma resposta".

A tensão na região intensificou-se depois do ataque com drones e mísseis contra a petrolífera Aramco, em território saudita, no passado dia 14 de setembro.

A guerra no Iémen prolonga-se desde 2014, altura em que os Huthis tomaram a cidade de Sana e expulsaram o presidente Hadi, atualmente exilado em Riade.

Desde 2015 que a Arábia Saudita chefia uma coligação militar de apoio ao presidente Hadi.

 

 

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