Três ex-funcionários de uma escola para crianças com necessidades especiais, na Califórnia, enfrentam uma acusação de homicídio involuntário na sequência da morte de um aluno autista, em 2018, depois de ter estado fechado numa sala e com os movimentos restringidos.
O menino de 13 anos, Max Benson, foi atado pela professora, em novembro de 2018, depois de ter começado a manifestar comportamentos violentos. Os funcionários justificam que tiveram medo de que Max magoasse outras crianças.
Mas a restrição aos movimentos do menino fê-lo perder os sentidos, tendo morrido no hospital dois dias depois.
Não é ainda claro de que forma a criança foi atada, mas a CNN indica que terá sido colocada no chão de barriga para baixo. Terá estado cerca de uma hora e 45 minutos nesta posição, até ficar inconsciente.
Os acusados são a diretora da escola, Cindy Keller, o presidente do conselho diretivo, Staranne Meyers, e uma professora de ensino especial, Kimberly Wohlwend. O caso está agora em julgamento e caso as arguidas sejam consideradas culpadas incorrem numa pena de prisão até quatro anos.
A escola em questão, a Guiding Hands, situada em El Dorado Hills, no condado de El Dorado, ficou sem certificação uma semanas após o incidente e acabou por fechar em janeiro deste ano. A direção também é acusada de um crime de homicídio involuntário.