O koala que se tornou conhecido mundialmente depois de ter sido resgatado no último minuto dos incêndios na Austrália morreu esta terça-feira.
A equipa do hospital veterinário Port Macquarie, onde o marsupial estava internado, fez o anúncio através das redes sociais, onde explicou que teve que recorrer à eutanásia.
"Indicámos recentemente que as queimaduras podem piorar antes de melhorar. No caso do Lewis, as queimaduras, pioraram, mas, infelizmente, não melhoraram. O objetivo primário do hospital é o bem-estar do animal, tendo sido essa base da decisão que foi tomada", indicaram.
Os veterinários decidiram eutanasiar Lewis depois de examinar as queimaduras nos membros na terça-feira de manhã, numa altura em que este recebia "uma quantidade substancial de analgésicos".
Recorde-se que foi a australiana Toni Doherty que retirou o koala, já parcialmente queimado, de uma árvore perto de Long Flat e tentou aliviá-lo o máximo que pôde com água, embrulhando-o depois num lençol para o levar a um hospital veterinário.
O aumento da temperatura, o clima especialmente seco e os ventos fortes estão a dificultar o combate aos incêndios florestais no leste da Austrália. Estas "condições catastróficas" afetam principalmente os estados de Nova Gales do Sul e de Queensland.
Nos últimos anos, os incêndios na Austrália, que este ano está também a sofrer uma seca severa, aumentaram em intensidade e os especialistas associaram já esta realidade às mudanças climáticas.