Depois de Jair Bolsonaro ter acusado DiCaprio de estar ligado aos incêndios na Amazónia através do financiamento de ONGs, o ator desmentiu, este sábado, o presidente brasileiro.
Numa nota difundida pela imprensa, DiCaprio negou ter feito doações a ONGs citadas em investigações sobre incêndios florestais no Brasil.
"Embora mereçam apoio, nós não financiamos as organizações citadas", esclareceu.
No comunicado, o ator disse ainda ter orgulho de grupos que protegem ecossistemas e elogiou o povo brasileiro, que "está a trabalhar para salvar seu património natural e cultural".
"Continuo comprometido em apoiar as comunidades indígenas brasileiras, governos locais, cientistas, educadores e as pessoas que estão trabalhando incansavelmente para garantir a Amazónia para o futuro de todos os brasileiros", frisou.
Este esclarecimento do ator surge depois das acusações feitas esta sexta-feira pelo presidente brasileiro. "DiCaprio é um tipo fixe, não é? A dar dinheiro para incendiarem a Amazónia", disse Bolsonaro, dirigindo-se aos seus apoiantes.
A organização ambiental de DiCaprio avançou com cinco milhões de dólares (4,5 milhões de euros) para ajudar a proteger a Amazónia na sequência dos incêndios que destruíram um grande área da floresta tropical em julho e agosto.
Estes comentários de Bolsonaro surgem na senda de raides policiais às sedes de duas organizações não governamentais no estado do Pará.
Vários bombeiros voluntários também foram detidos e posteriormente libertados. A polícia disse que estão a ser investigados por alegadamente incendiarem a floresta para receberem apoios financeiros de ONGs.