O tiroteio, que provocou ainda três mortos e pelo menos oito feridos, ocorreu na base naval de Pensacola.
As autoridades norte-americanas anunciaram, entretanto, que o suspeito do tiroteio é um oficial de aviação da Força Aérea Saudita, prosseguindo as investigações do FBI e de outras autoridades ao incidente para determinar se se tratou de um ato terrorista.
Os oficiais, que falaram na condição de anonimato, tendo em conta que a investigação está em curso, referiram que o suspeito era um segundo tenente que frequentava a escola de aviação a base.
Na base aérea naval em Pensacola participam militares de todo o mundo para realizarem treinos de voo.
O atirador disparou numa sala de aula num prédio, matando três pessoas e ferindo várias outras. Acabou por ser abatido.
O governador da Florida, Ron DeSantis, anunciou que o atirador era membro da Força Aérea da Arábia Saudita que ali se encontrava presente para realizar treinos.
"Penso que haverá muitas respostas a encontrar sobre o facto de este indivíduo, um estrangeiro e membro da Força Aérea Saudita, estar a treinar no nosso solo e ter feito isto", disse o governador durante uma conferência de imprensa.
A base aeronaval, que abriga mais de 16.000 militares e 7.400 funcionários civis, de acordo com página da instituição na Internet, é uma das mais conhecidas e importantes da Marinha norte-americana, estendendo-se ao longo da orla a sudoeste do centro de Pensacola e dominando a economia da área circundante.
É o lar da equipa de demonstração de voo dos Blue Angels e inclui o Museu Nacional da Aviação Naval, uma popular atração turística regional.
O tiroteio ocorre dois dias depois de um marinheiro norte-americano ter matado duas pessoas e ferido uma terceira no estaleiro da base militar de Pearl Harbor, no Havai, antes de cometer suicídio.