Tunzi, de 26 anos, natural de Tsolo, é terceira sul-africana a ter sucesso na história desta competição, conquistando o público e o júri com as suas ideias contra o racismo e o machismo, venceu a gala realizada neste domingo à noite em Atlanta, Estados Unidos.
Para chegar ao título da 68.ª edição do concurso, a sul-africana superou concorrentes de outros 89 países.
A Porto-riquenha Madison Anderson, foi nomeada primeira dama de honra e a mexicana Sofía Aragón foi escolhida como a segunda dama de honra.
"Eu cresci num mundo onde uma mulher como eu, com o meu tipo de pele e cabelo, nunca foi considerada bonita. E acho que é hora de isso terminar hoje", disse Tunzi, na sua última mensagem antes da deliberação final.
Durante a competição, a sul-africana teve que responder a uma pergunta sobre o que ela acha que é a coisa mais importante que as jovens mulheres devem aprender dos dias de hoje.
"Liderança. É algo que falta a mulheres e mulheres jovens há muito tempo, não porque elas não a desejavam, mas por causa de como a sociedade rotulou como as mulheres deveriam ser", disse.
A última mulher negra a vencer tinha sido a angolana Leila Lopes, em 2011, na altura com 25 anos, que foi eleita Miss Universo numa gala que decorreu na cidade brasileira de São Paulo.