Um dos turistas que esta segunda-feira visitou White Island, na Nova Zelândia, saiu da ilha cerca de 20 minutos antes da erupção e estava já no mar quando o incidente aconteceu. As imagens falam por si: uma gigante coluna de fumo cobre quase toda a paisagem de cinzento, enquanto os operadores turísticos tentam resgatar as pessoas ainda no local.
Pelo menos cinco pessoas morreram na sequência da erupção, onde se encontrava meia centena de turistas, e as autoridades receiam que o número de mortes possa aumentar.
Numa primeira análise ao acontecimento, as autoridades tinham apontado que cerca de 100 turistas se encontravam junto do vulcão, ou nas imediações, no momento da erupção do vulcão, a nordeste da cidade de Tauranga na Ilha do Norte, uma das duas principais ilhas da Nova Zelândia.
Agora, no novo balanço, o vice-comissário de Operações Nacionais de Polícia reduziu esse número para menos de 50 o número de turistas da Nova Zelândia e estrangeiros que estavam na área no momento do evento, e revelou que ainda existem "pessoas não localizadas".
Não se sabe ao certo o número de feridos.
A agência neozelandesa GeoNet, que monitoriza a atividade vulcânica e sismológica no país, indicou ter ocorrido uma erupção vulcânica moderada que ocorreu às 14h11 (01h11 em Lisboa) e alertou para possíveis novas erupções ou sismos.
Os turistas efetuavam uma viagem pela ilha desabitada de Whakaari, onde se situa o vulcão White Island, quando a explosão abrupta ocorreu, lançando rochas e uma grande nuvem de cinzas.
As equipas de emergência, apoiadas por sete helicópteros, estão no terreno a retirar as pessoas afetadas, algumas das quais estavam perto da cratera minutos antes da erupção, de acordo com imagens de uma câmara de rastreamento instalada na zona.
As autoridades estabeleceram um perímetro de segurança ao redor da ilha e cancelaram imediatamente todas as excursões, incluindo as de barcos turísticos ao redor da ilha que é visitada anualmente por cerca de 10.000 pessoas.