"Nós esperamos sempre que as forças políticas que vençam eleições, independentemente do país, juntem-se ao diálogo e concentrem-se na construção de boas relações com o nosso país. Mas não sei até que ponto estas expectativas são apropriadas no caso dos conservadores britânicos", disse o porta-voz do Kremlin.
A relação entre os dois países tem vivido momentos de tensão, nomeadamente por divergências persistentes em várias matérias e casos de espionagem.
Os Conservadores de Boris Johnson ganharam as eleições legislativas britânicas de quinta-feira com maioria absoluta, tendo já garantido 364 dos 650 assentos parlamentares quando estão apuradas 649 circunscrições.
Trata-se da maior vitória dos últimos 30 anos.
Os Trabalhistas ganharam em apenas 203 círculos eleitorais, menos 59 do que nas últimas eleições, a pior derrota do pós-guerra.
Boris Johnson, o 14.º primeiro-ministro em funções desde a coroação da Rainha há 67 anos, esteve hoje pouco mais de meia hora no interior do palácio de Buckingham, onde terá pedido formalmente à Rainha para formar Governo.