Homem atingiu leão-marinho com uma lança para proteger a mulher

Os leões-marinhos da Nova Zelândia são uma das espécies mais raras no mundo e a lei local prevê multas elevadas ou até mesmo penas de prisão para quem matar um leão marinho.

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Fábio Nunes
30/12/2019 09:23 ‧ 30/12/2019 por Fábio Nunes

Mundo

Nova Zelândia

Um homem disse que atingiu um leão-marinho com uma lança de pesca para proteger a esposa na costa neozelandesa, segundo a CNN. Os leões-marinhos da Nova Zelândia são uma espécie rara e ameaçada. O incidente aconteceu quando Matt Kraemer e a sua esposa Jo estavam a mergulhar para apanhar uma espécie de haliote.

Numa publicação no Facebook, Matt Kraemer explicou que no decurso do mergulho encontraram um leão-marinho com mais de dois metros e “particularmente agressivo” e com “dentes do tamanho de um leão”. “Saiu da água e ameaçou atacar-nos na praia. Tive de atingi-lo com a lança para defender a minha companheira de mergulho que estava aterrorizada (…) Vai sobreviver”, frisou.

Kraemer referiu ainda que picou o leão-marinho com a lança de pesca várias vezes, mas que foi necessário atingi-lo de uma forma mais profunda. Ainda assim salienta que a ferida no leão-marinho era de cerca de oito milímetros.

Um dos responsáveis do Departamento de Conservação da Nova Zelândia, Jim Fyfe, afirmou que os seres humanos e os leões-marinhos tendem a interpretar os seus comportamentos de formas diferentes, o que pode originar “mal-entendidos”.

“Há um risco de impormos os nossos preconceitos e medos quando eles não são realmente justificados. Os leões-marinhos precisam de espaço… eles não estão a tentar atacar humanos, mas querem proteger o seu espaço”, realçou.

Estima-se que nesta altura existam apenas 12 mil leões-marinhos da Nova Zelândia. A lei local prevê que quem matar um leão-marinho pode enfrentar uma multa que pode chegar aos 250 mil dólares neozelandeses (cerca de 156 mil euros) ou uma pena de dois anos de prisão.

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