"Tal como Israel tem o direito de se defender, os Estados Unidos têm exatamente o mesmo direito. Qassem Soleimani é responsável pela morte de cidadãos norte-americanos e outros inocentes e planeava novos ataques", afirmou Netanyahu numa declaração divulgada pelos seus serviços.
O presidente Trump "agiu com rapidez, força e sem hesitação", adiantou o chefe do governo israelita em funções, que interrompeu hoje a sua viagem oficial à Grécia para regressar a Israel na sequência da morte do general iraniano.
"Israel está com os Estados Unidos na sua luta pela paz, segurança e no seu direito à autodefesa", disse ainda.
Soleimani comandava a força al-Quds, encarregada das operações no exterior dos Guardiães da Revolução, tropa de elite do exército iraniano.
O general iraniano foi morto ao início do dia de hoje em Bagdad, num ataque norte-americano que também visou Abu Mehdi al-Muhandis, 'número dois' da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, a Hachd al-Chaabi.
Israel já começou a tomar medidas para se proteger de eventuais represálias na sequência daquele ataque dos Estados Unidos.
O exército israelita disse à agência noticiosa espanhola EFE que "após uma avaliação da situação se decidiu encerrar hoje aos visitantes o Monte Hermon (nos montes Golã ocupados à Síria)".
Além de já ter sido alvo de projéteis lançados da Síria, o Monte Hermon encontra-se a poucos quilómetros da fronteira com o Líbano, cujo movimento xiita Hezbollah, grande aliado do Irão, prometeu "a justa punição" responsáveis pela morte do general iraniano.
Media israelitas informaram igualmente que o Ministério dos Negócios Estrangeiros aumentou o nível de segurança em embaixadas e delegações em todo o mundo.