"Que vai ter impacto, vai. Agora, vamos ver o nosso limite aqui. Se subir (o preço dos combustíveis), que já está alto, pode complicar", afirmou o chefe de Estado à saída do Palácio da Alvorada, a sua residência oficial, em Brasília.
O Presidente brasileiro disse que avaliará, juntamente com o presidente da petrolífera estatal Petrobras, Roberto Castello Branco, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, os efeitos que a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, poderá ter no mercado internacional de petróleo.
Jair Bolsonaro frisou que o seu Governo "não pode" regular os preços dos combustíveis, algo que foi tentado no passado, e enfatizou que a solução para controlar o aumento do preço do petróleo no Brasil é acabar com o monopólio da estatal Petrobras.
O Presidente do país sul-americano absteve-se de comentar a ação militar autorizada pelo seu homólogo norte-americano, Donald Trump, de quem Bolsonaro é um confesso admirador, e com quem fortaleceu relações desde que chegou ao poder, há um ano.