Leitor mostra como carrega livros volumosos. Até a polícia reagiu à foto

Publicação feita há menos de 24 horas foi inundada com reações muito cómicas. "Alertaram-nos para um homicídio que estava a tornar-se viral", escreveu um departamento de polícia de Nova Iorque.

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© Twitter/Alex Christofi

Anabela Sousa Dantas
22/01/2020 14:07 ‧ 22/01/2020 por Anabela Sousa Dantas

Mundo

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É  bem documentada a infelixibilidade da comunidade literária para com o cuidado com as páginas de um livro - nunca se deve, por exemplo, fazer dobras nos cantos, sob pena de 'excomunhão'.

Talvez seja este o motivo pelo qual uma publicação específica sobre livros ganhou tanta tração esta terça-feira no Twitter. Alex Christofi, autor e editor, publicou uma fotografia de três livros cortados ao meio e abriu uma discussão.

"Ontem, um colega meu chamou-se 'assassino de livros' porque eu corto livros volumosos ao meio para os tornar mais portáveis. Mais alguém faz isto? Sou só eu?", questionou o leitor, no seu perfil de Twitter.

Alheio à comoção que estava prestes a criar, Alex continuou a sua terça-feira normal com a publicação de títulos que achava interessantes para ler. As reações, ora furiosas, ora incrédulas, ora magistralmente cómicas, não se fizeram esperar.

"Senhoras, não se aproximem deste homem", "Isto é terrorismo", "És um pai de livros incapaz". "Sou só eu, pergunta ele, enquanto publica um homicídio no feed", são algumas das pérolas que se podem ler em resposta à publicação. Uma das mais engraçadas, porém, veio do 19.º departamento de polícia de Nova Iorque. "Os nossos algoritmos de Twitter alertaram-nos para um homicídio que se estava a tornar viral. Obviamente, viemos investigar. Não é aquilo que esperávamos", escreveram.

Ainda assim, há quem sugira uma intervenção mais musculada da polícia neste caso.

Outros expressam a sua opinião na forma de analogia: "Ontem, um colega meu chamou-se 'assassino de livros' porque eu gosto de guardar um taco entre as páginas a cada capítulo, para ter uma recompensa. Mais alguém faz isto? Sou só eu?".

Em abono do rigor, também há quem não confira assim tanta importância à integridade de um livro. "Porque é que as pessoas são tão esquisitas com os livros que compram? Dobrem a lombada, despejem coisas em cima, dobrem os cantos das páginas, quem quer saber? Desde que leiam...".

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