A "reunião extraordinária", com a presença do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, e dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros da Liga, realiza-se na sequência "de um pedido palestiniano", lê-se num comunicado que cita o vice-secretário-geral da organização, Hossam Zaki.
O plano de paz norte-americano para o conflito israelo-palestiniano foi apresentado na Casa Branca pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que tinha a seu lado o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
A parte palestiniana tinha anunciado previamente que não se faria representar por considerar a administração dos Estados Unidos parcial no conflito israelo-palestiniano.
Na apresentação do plano, Donald Trump referiu tratar-se de uma "solução realista de dois Estados" e anunciando Jerusalém como "a capital indivisível de Israel".
Na cerimónia, Trump explicou que a aceitação do nascimento de um Estado palestiniano deve ficar condicionado a "uma clara rejeição do terrorismo".
O plano exige um congelamento de construção de novos colonatos israelitas, durante quatro anos, para permitir à Palestina consolidar o seu Estado, enquanto decorrem negociações para estabilizar a situação.